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Haja paz!

Interrogam alguns companheiros de jornada:

- E agora, qual a missão histórica da pátria brasileira? Onde a pátria do Evangelho, coração do mundo?
Ocorre que a divina visão difere fundamentalmente das observações e cuidados do ser humano.
Na atmosfera terrestre muitas batalhas travadas impõem um retroceder para melhorar o campo e facilitar o próximo avanço para ser caracterizado pela vitória.
Nas Divinas Leis não há retrocesso. Ocorrem momentos estanques nos quais a glória cede lugar à preocupação e o prazer à melancolia.
Enquanto isso sucede, planos superiores projetam outras diretrizes objetivando o futuro. O Bem sempre triunfa em qualquer circunstância, porquanto, o que parece prejuizo transforma-se em conquista de experiência e somente perdermos aquilo que temos, mas que não possuímos e está transitoriamente em nossas mãos...
Seja a nossa uma atitude estoica, desapaixonada, de confiança irrestrita em Deus e no Sublime Guia da nau terrestre.
Não são pequenos os embates entre as correntes humanas que dificultarão a marcha do progresso.
Perguntamos se de fato a população brasileira está em condições de desempenhar a tarefa que lhe está reservada e constataremos lamentavelmente que não...
As paixões estão em todos os lados, os ódios encorajam as ondas nas disputas e os desejos de vingança, ainda mal contida, escapam a cada momento nos comentários ácidos e revoltados contra tal ou qual conduta.
Necessário confiar no Comandante que, afinal, é o Autor do planeta que nos está oferecido para evoluir.
Virão dias difíceis porque os temos produzido.
Onde a solidariedade geral? Onde, também, o sentimento de compaixão por aquele que está do outro lado e é nosso irmão?
Discrepar talvez, não dissentir, não ficar contraface a essa atitude, é difícil a santa fraternidade.
Ficar sempre a favor do Bem, onde o Bem se manifeste ou ainda não se haja instalado.
Cumprir com o dever que nos cabe e não excogitar e querer justificativa para as ocorrências que a insensatez elabore num período a fim de colher os frutos amargos, azinhavrados, no futuro.
Irmãos espíritas! Tende cuidado!
O mal insidioso que tem vivido em cada um espera estímulo para desvelar-se, e num momento de descuido pode derrubar construções venerandas de muitos séculos.
A Inquisição, que se dizia protetora do fenômeno da fé, atrasou moralmente a evolução da Terra por mais de quinhentos anos. Por culpa de quem, senão daqueles que procuraram a ilusão do poder em detrimento do sacrifício do dever?
Agora, no planeta envolto nos desafios do seu processo natural, observamos algo parecido e, se as nossas atitudes não se tornarem dignas – as dos denominados bons que se revoltam, demonstrando que não são tão bons assim, porque não suportam o calor da batalha ou o frio do sofrimento necessário para a evolução -, teremos consequências perversas.
Tenhamos em mente que somente nos acontece o de que necessitamos para sermos felizes e melhores.
Tudo aquilo que sai da órbita do que nos parece o melhor, certamente não é tão bom assim como pensamos.
Tenhamos paciência, conforme o inefável amor de Jesus Cristo e cantemos hosanas, porque nos encontramos em pleno fragor da batalha útil, ao invés da inércia perigosa e doentia.
Deixemos que viva Jesus em nós e que Suas lições não sejam apenas páginas fulgurantes que nos fascinam e nos arrastam para a luz.

Muito bom ânimo, irmãos da jornada!

Vianna de Carvalho
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, em 10.1.2023