Como evitá-lo?
Quais as causas do sono de que muitos companheiros se queixam quando participam de uma reunião mediúnica? Como evitá-lo?
"INSTRUIR, VIVENCIAR E DIVULGAR OS ENSINAMENTOS DA DOUTRINA ESPÍRITA"
Como evitá-lo?
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 8.)
Espiritismo em Prática
A doutrina espírita nos traz como guia e modelo Jesus Cristo. Mostra-nos a realeza deste espírito de luz e a sua perfeição moral perante nossas fraquezas, frutos de nossa falta de elevação moral. Mas pergunta-se: será que estamos mesmo seguindo jesus ? estaríamos nós prontos a dar testemunho de fé e sermos crucificados em teu nome ?
Explicaremos melhor. Atualmente dizemos muito e com convicção que estamos seguindo os passos do mestre. Mas será mesmo ? Fica aqui a reflexão: nos momentos mais duros, mais difíceis, mais ásperos da provação humana; como agimos? Fomos calmos? tolerantes? Compreensivos? temos dado a outra face para os algozes ? servido a todos os necessitados ? amado ao próximo como a nós mesmo?
Não é motivo de vergonha falhar meus irmãos. É motivo de Júbilo reconhecer-se no erro pois o primeiro passo rumo a reforma íntima foi dado por nós! Somos todos devedores saldando dívidas que nos foram misericordiosamente parceladas e reduzidas pelo Pai eterno de amor e caridade! Nossas amarguras são as correntes com o passado equívoco sendo rompidas em direção ao caminho traçado pelo mestre dos mestres. Nosso guia e modelo, Jesus, nos deixou o seu evangelho de amor para ser seguido, como roteiro de felicidades, pois que ele mesmo nos disse “Meu reino não é deste mundo” como a nos lembrar o verdadeiro sentido de felicidade.
Tenhamos no coração o mestre que nos ama, nos amou durante até mesmo o calvário. “sede perfeitos” nos lembra o evangelho, pois que todos somos seres cujo destino é livre em curso mas com o final programado da felicidade e da perfeição moral!
Por fim, reconcilia-se consigo mesmo, buscando a compreensão e a extensão das suas necessidades a serem trabalhadas. Para seguir o Cristo é necessário o desprendimento das amarras do egoísmo, do orgulho e da vaidade a fim de alcançarmos o Reino dos céus, dentro de nós mesmos. Paz em Cristo! Seguir seus passos é fórmula infalível para a alegria infinita de Deus!
Mais um artigo sobre conhecendo o espiritismo. Neste abordaremos a seguinte questão : O espiritismo tem dogmas?
Muito se sabe que a maioria das religiões possuem certas verdades incontestáveis e muita das vezes sem uma explicação que por lógica seja aceita por muitos fiéis. O dogma é uma crença estabelecida por uma religião ou uma doutrina que é considerada como ponto fundamental e indiscutível. ponto chave que não aceita indagações ou ponderações.
Vemos muito isso conforme frequentamos diversas religiões. Chegamos a um ponto que se perguntarmos o porquê de tudo chegaremos a um dogma religioso. Isso vem do fato de muitas religiões sere interpretações de outras religiões ou de textos que foram transcritos por homens.
O espiritismo não possui dogmas visto que a qualquer pergunta existe uma resposta lógica e correta conforme a forma de pensar do homem. Isso se deve ao fato de Allan Kardec ter tido cuidado impecável ao montar as 5 obras básicas, para que não falta-se absolutamente nada em seus estudos. Kardec para evitar que a ambição e orgulho humanos manchassem o seu trabalho utilizou-se de uma interessante e engenhosa forma de se escrever o livro dos espíritos por exemplo.
Ele enviava para médiuns dos cinco continentes as mesmas perguntas e analisava as respostas. usando-se desta forma de obter as respostas dos espíritos somente assim ele seria capaz de receber a real instrução dos espíritos e descartar o que divergisse por qualquer motivo.
Assim Kardec devassou os conhecimentos humanos sobre a vida, a moral, ciência e fé de forma que os espíritos pudessem nos responder a tudo conformo nosso grau de adiantamento moral e intelectual. Somente a uma pergunta os espíritos não nos puderam ter a resposta mais completa e mesmo assim a resposta já é muito mais concreta e aceitável que a ideia que todas as religiões pregam como dogmas.
1- Que é Deus?
“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.”
Ao responder o que é Deus os espíritos nos dizem “Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas” (livro dos espíritos, pergunta 1). Pela nossa pobreza de linguagem os espíritos não nos teriam como nos dar definições mais precisas sobre Deus, etão deixam-nos com a descrição geral, do seu caráter imediato e visível às fronteiras do pensamento humano.
4 -Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?
“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”
O espiritismo veio como consolador prometido pro jesus a fim de devastar as dúvidas que envolviam seus dicípulos após sua partida, enfrenta à contramão a má tendência dos espíritos ainda atrasados que encontram na humanidade amplo campo de aperfeiçoamento de seus planos contrários à marcha incessante para o progresso. Por isso devemos manter a fé inabalável nas palavras recebidas por Allan Kardec e vivencia-las em nossas vidas para que possamos ser também nós – assim como o espiritismo- uma luz que ilumina as trevas, esperança para o futuro, verdadeiros irmãos da política divina do bem. Muita Paz!
Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, ou seja, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho.
O homem não possui como seu senão aquilo que pode levar deste mundo.
A benevolência para com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que são a sua manifestação. Entretanto, nem sempre se deve fiar nas aparências, pois a educação e o traquejo do mundo podem dar o verniz dessas qualidades.
O Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos, como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente vai ter às bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma e a vida futura.
Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isso, meus caros filhos, prova, melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: “A felicidade não é deste mundo.” Com efeito, nem a riqueza, nem o poder, nem mesmo a florida juventude são condições essenciais à felicidade. Digo mais: nem mesmo reunidas essas três condições tão desejadas, porquanto incessantemente se ouvem, no seio das classes mais privilegiadas, pessoas de todas as idades se queixarem amargamente da situação em que se encontram.
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 20.)
“Os Espíritos hão dito sempre: “A forma nada vale, o pensamento é tudo. Ore, pois, cada um segundo suas convicções e da maneira que mais o toque. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras com as quais nada tenha o coração.” Os Espíritos jamais prescreveram qualquer fórmula absoluta de preces. Quando dão alguma, é apenas para fixar as idéias e, sobretudo, para chamar a atenção sobre certos princípios da Doutrina Espírita.”
Sofremos a consequência de um mau pensamento não concretizado?
Depende. Todo pensamento mau resulta da imperfeição da alma; mas, de acordo com o desejo que a pessoa alimenta de depurar-se, mesmo esse mau pensamento se lhe torna uma ocasião de adiantar-se, porque ela o repele com energia.
É indício de esforço por apagar uma mancha e a pessoa não cederá, mesmo que se apresente oportunidade de satisfazer a um mau desejo.
Depois que haja resistido, sentir-se-á mais forte e contente com a sua vitória.
Aquela que, ao contrário, não tomou boas resoluções, procura ocasião de praticar o mau ato e, se não o leva a efeito, não é por virtude da sua vontade, mas por falta de ensejo.
É, pois, tão culpada quanto o seria se o cometesse, e é assim que sofrerá por causa disso as consequências.
(O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo VIII, itens 5 a 7.)
Como começar?
Por qual obra espírita devemos iniciar nossos estudos do Espiritismo? Qual é o meio mais seguro de entendermos as premissas da filosofia da alma? O que poucas pessoas sabem é que o próprio Allan Kardec, criador do Espiritismo, nos apresentou um roteiro de estudos sobre como estudar suas obras, qual a obra ideal para a iniciação, qual roteiro seguir a fim de extrairmos o máximo sobre como estudar o Espiritismo, doutrina que transforma nossa visão de mundo, de relação entre as pessoas e o nosso entendimento sobre conhecimento.
Segundo Allan Kardec, devemos começar a estudar o Espiritismo pela sua obra “O que é o Espiritismo?”, cuja primeira edição foi publicado em 1859. Esta obra responde já de início à pergunta, título da própria obra, o que é o Espiritismo.
Nesta obra, Kardec apresenta uma visão geral do Espiritismo, os seus princípios fundamentais, o que o Espiritismo aborda, nos seus mais variados temas e aspectos.
Esta obra nos traz uma abordagem mais geral e simples do que seja o Espiritismo, para então depois, ao longo de suas outras obras, aprofundar em cada um de seus itens, conceitos e definições.
Esta brochura, de uma centena de páginas somente, contém sumária exposição dos princípios da Doutrina Espírita, um apanhado geral desta, permitindo ao leitor apreender-lhe o conjunto dentro de um quadro restrito. Em poucas palavras ele lhe percebe o objetivo e pode julgar do seu alcance. Aí se encontram, além disso, respostas às principais questões ou objeções que os novatos se sentem naturalmente propensos a fazer. Esta primeira leitura, que muito pouco tempo consome, é uma introdução que facilita um estudo mais aprofundado. (O Livro dos Médiuns ou guia dos médiuns e dos evocadores > Primeira parte – Noções preliminares > Capítulo III – Do método
Depois de estudar “O que é Espiritismo?”, Kardec sugere a leitura de sua obra “O Livro dos Espíritos”, publicado pela primeira vez em 18 de abril de 1857 (com 501 itens) e depois, reformulada em março de 1860 (com 1.018 itens).
A obra “O Livro dos Espíritos” é dividida em 4 partes. A primeira parte, intitulada “Das Causas Primeiras” será aprofundada na obra chamada “A Gênese”, em 1868.
A segunda parte “Do mundo Espírita ou mundo dos Espíritos”, será aprofundada na obra “O Livro dos Médiuns” (escrito em 1861).
A terceira parte “Das leis morais” foi desenvolvido em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”e para a última parte “Das esperanças e consolações” Kardec escreveu, em 1865, a obra “O céu e o Inferno”.
Contém a doutrina completa, como a ditaram os próprios Espíritos, com toda a sua filosofia e todas as suas consequências morais. É a revelação do destino do homem, a iniciação no conhecimento da natureza dos Espíritos e nos mistérios da vida de além-túmulo. Quem o lê compreende que o Espiritismo objetiva um fim sério, que não constitui frívolo passatempo. (O Livro dos Médiuns ou guia dos médiuns e dos evocadores > Primeira parte – Noções preliminares > Capítulo III – Do método)
O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza. Se interroga a sua consciência sobre os próprios atos, pergunta se não violou essa lei, se não cometeu o mal, se fez todo o bem que podia, se não deixou escapar voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se queixar dele, enfim, se fez aos outros aquilo que queria que os outros fizessem por ele.
Jesus contou a parábola dos talentos (talento era o nome da moeda da época): “Um homem rico distribuiu sua riqueza para 3 servos antes de sair em viagem: para o primeiro ele deixou cinco talentos, para o segundo dois talentos, e para o terceiro um talento. Quando este homem volta da viagem, chama os servos e pergunta o que fizeram com os talentos. O primeiro, que recebeu cinco talentos, negociou honestamente e ganhou mais cinco talentos, dobrou o valor recebido. O homem chama este homem de servo bom e fiel. O segundo, que recebeu dois talentos, devolveu o recebido e mais dois talentos, ele também dobrou o valor confiado. O homem também o chamou de servo bom e fiel. E o terceiro, que recebeu um talento, devolveu ao homem o mesmo talento, pois com medo de negociar, enterrou o talento no quintal da sua casa. O homem chamou o servo de mal e preguiçoso.”
Conclusão: Na verdade, este homem da parábola seria Deus e os servos somos nós. Portanto, Deus empresta para uns mais valores, para outros mais ou menos, e para outros menos. Mas cada um tem possibilidade de dobrar e multiplicar os valores confiados por Deus em bençãos. Uns têm o talento de ensinar, outros de limpar, outros de cozinhar, outros de contar histórias, outros têm o talento da benevolência, humildade, amor, coragem, fé, entendimento, perdão, paz, tolerância, caridade, compaixão, mediunidade, etc. Todos temos algum talento e será com estes talentos que buscaremos a prosperidade espiritual que tanto nos lembrou Jesus. Não enterremos nosso talento, como fez o último servo da parábola, com a desculpa de não fazer o bem porque não tem dinheiro ou tempo para fazê-lo. E o Bem não se faz apenas com o dinheiro, mas também com os outros talentos que Deus nos empresta como: as mãos, a inteligência, a palavra, uma atitude de carinho, de solidariedade, etc.
Os que não usam seu talento para o Bem estão enterrando os talentos que possuem e retornarão ao plano espiritual (ao desencarnar) como aqui chegaram (no nascimento), sem terem feito bom uso deles em prol do próximo e deles mesmos, por egoísmo e preguiça. Afinal, seremos avaliados pela nossa própria consciência não só pelo bem que fizemos, mas também pelo o que deixamos de fazer.
Esta Doutrina que contém os Pressupostos, ou seja, postulados, proposições, juízos, conceitos — assim como as formulações lógicas e prováveis — forma com a Gnosiologia, a Axiologia, a Metodologia, a Ética, a Palingenesia e a Fenomenologia, o fundamento instrumental analógico da Filosofia Espírita.
O Livro dos Espíritos contém os Princípios e as Leis Morais, sendo o dogma a Divindade. Nele está o Princípio: ‘amareis o Senhor vosso Deus; amareis vosso próximo como a vós mesmos’. Os Princípios — assim considerados a Justiça e a Liberdade, além do Amor — são basilares e justificam todas as Leis e estão configurados na passagem: “o céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão”.
As Leis Morais compreendem desde a Lei do Trabalho, da Unidade, da do Progresso e da Solidariedade, até outras tantas ainda por nós desconhecidas, como a Lei do Ritmo e da Ordem, da Polaridade; além da própria reencarnação, tida por muitos como uma verdadeira Lei, quando parece mais um mecanismo, pois muitos Espíritos mais evoluídos provavelmente não estão mais sujeitos a ela.
Todo o resto, incluindo as questões relativas ao aborto, à pena de morte, às questões de gênero, a adoção de crianças por casais homoafetivos, a indissolubilidade do casamento, assim como o juízo final, o fim do mundo, as penas eternas, o carma e o destino, as provas e expiações, o futuro do Brasil como pátria do Evangelho e coração do mundo, a predominância das drogas aditivas e da sexolatria, o patriarcalismo e o feminismo, a dissolução da família, a falência das religiões, a descrença na psicologia, e outras questões polêmicas, constituem questões temporais e estão sujeitas a atualizações, e provavelmente “passarão”.
Autor: Sérgio Astolfi
Finalidade e Importância [1]